Agro gaúcho enfrenta ano de dificuldades
O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, abriu o evento de apresentação do balanço de 2023 e perspectivas para 2024, destacando os desafios enfrentados pelo agronegócio gaúcho ao longo do ano. Em sua análise , ele ressaltou a participação ativa na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) e os dilemas do setor.
O economista-Chefe da Farsul, Antônio da Luz, alertou para as ameaças ao agro em 2024, mesmo diante do crescimento esperado para este ano. Da Luz enfatizou a comparação entre um ano ruim e um péssimo, referindo-se aos resultados de 2022 e 2023. Ele destacou a defasagem de preços, citando a queda de 26% no valor da soja em apenas três meses. O principal gargalo identificado foi a logística, apontando a necessidade urgente de investimentos no setor. "Produzir 12,688,000 toneladas de soja é 36% maior do que no ano anterior, mas nós plantamos para colher 23, e não para colher 12. O milho também teve um ano mal-sucedido, embora melhor que o ano passado. Este ano, apesar do crescimento, enfrentamos duas estiagens consecutivas, o que impactou nossos resultados", destacou o economista.
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