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Câmara da Citricultura debate prejuízos no setor devido às fortes chuvas



Para avaliar os impactos das chuvas e inundações que causaram prejuízos na cultura, representantes da Câmara Setorial da Citricultura da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) reuniram-se extraordinariamente de forma on-line nesta quarta-feira (22/5). O coordenador da Câmara e presidente da Associação Montenegrina de Fruticultores, Pedro Wollmann, conduziu os trabalhos, junto com o engenheiro agrônomo da Seapi Paulo Lipp. Estimativas da Emater/RS-Ascar apontam perdas de mais de 50% na safra como um todo.

Wollmann disse que a região do Vale do Caí teve problemas de diferentes gravidades com as últimas chuvas que afetaram todo o Rio Grande do Sul. “Cerca de 80% dos citricultores foram atingidos diretamente e tiveram perda total ou parcial. Outro problema foram os citros precoces devido à alta umidade, o que acarretou uma perda de 70% nas variedades de bergamota Caí e Ponkan. Além dos tardios, que tiveram rachadura das frutas e doenças fúngicas devido também à umidade. Nunca se viu tamanho prejuízo na história da citricultura gaúcha”, definiu.

Na região da Serra, cerca de 60 hectares de citros em Bento Gonçalves, de um total de 190, foram atingidos direta ou indiretamente. Em Veranópolis, de 140 hectares, 33 foram afetados pelas chuvas.

O diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Luis Bohn, afirmou que a citricultura foi uma das culturas mais prejudicadas, com queda de frutas e desfolhamento, entre outros problemas. “A projeção de perda é de mais de 50% na safra”, acredita.

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