Conab dispõe de mais recursos para subvenção de preços mínimos para produtos da sociobiodiversidade
Os extrativistas brasileiros foram beneficiados por uma medida que amplia o apoio do governo no estímulo à atividade de coleta de produtos da floresta. O orçamento destinado à Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) dobrou de valor. Com isso, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passa a contar com R$ 50 milhões para o pagamento de subvenções aos produtos extrativos comercializados, em 2021, abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo federal.
A Portaria Interministerial nº 24, de 22 de dezembro, foi assinada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, e pelo ministro substituto da Economia, Marcelo Pacheco dos Guaranys. A medida, que assegura a ampliação do teto orçamentário, foi publicada na quinta-feira (23) desta semana no Diário Oficial da União.
Até o momento, já foram processados pela Conab cerca de R$ 23 milhões em subvenção, o que deve beneficiar aproximadamente 12 mil extrativistas no país. Deste total, mais de R$ 12 milhões já foram efetivamente pagos a 6.920 extrativistas. A maior parte desse recurso se destina a subvenções de babaçu (40%) e pequi (37%).
Com relação aos estados, Minas Gerais é o estado com o maior volume de recursos pagos. Foram destinados 5,26 milhões a 1.985 extrativistas mineiros, cerca de 41% dos recursos já pagos. Por outro lado, o Maranhão se destaca pela quantidade de produtores extrativos amparados pela política, chegando a 3.148. No estado maranhense já foram pagos 4,78 milhões em subvenções, o que representa 38% do montante.
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