Criadores têm dados de progênie como aliados na tomada de decisões
A máxima popular de que informação é poder se torna cada vez mais forte quando o assunto é seleção da genética que vai ingressar na propriedade. O produtor, depois que define seus objetivos com relação ao que busca para o aprimoramento de sua criação, pode analisar quesitos que vão garantir a aquisição de touros e matrizes de rentabilidade. E foi para esclarecer quais itens são relevantes nesta busca que a superintendente de Registro Genealógico e do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo) da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares, Sílvia Freitas, participou do Prosa de Pecuária, nesta terça-feira 27 de setembro, no canal do Instituto Desenvolve Pecuária no You Tube.
Sílvia iniciou sua fala ressaltando que nesta época de primavera, quando os criadores estão organizando a estação reprodutiva, são inundados com informações sobre touros e matrizes vindas de catálogos de remates e exposições. “Muitas vezes a gente se pega sem saber exatamente para onde ir”, destacou. “É aí que entra o Promebo, com dados levantados pelos avaliadores que estão espalhados pelo país”, disse a superintendente.
Na prática, são tabulados dados subjetivos e objetivos dos animais, colhidos nas propriedades e em dois momentos: na desmama (de 100 a 330 dias) e no sobreano (de 331 a 730 dias). “São fases imprescindíveis para o programa”, explicou Sílvia Freitas. São estas características coletadas a campo que são comparadas às dos genitores.
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