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Dos viveiros à mesa do consumidor, cultivo de camarão em cativeiro impulsiona economia do Nordeste



Acriação de camarão em cativeiro é uma prática conhecida como carcinicultura, e dessa arte o Brasil entende bem. Em 2020, o Nordeste foi responsável por 99,6% da produção brasileira de camarão, liderada pelo Rio Grande do Norte e Ceará. Quando falamos em exportação, os principais destinos do camarão brasileiro são os Estados Unidos, China e Hong Kong.

Na última semana, uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com representantes das secretarias de Aquicultura e Pesca (SAP), de Defesa Agropecuária (SDA), de Política Agrícola (SPA) e de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF) esteve no estado do Rio Grande do Norte para conversar com os pequenos e grandes produtores da região. O objetivo da visita foi ouvir as principais demandas do setor pesqueiro e debater soluções para a cadeia produtiva do camarão e do atum.

E lá, a 195 km de Natal, no município de Pendências, encontramos a maior fazenda de engorda de camarão do Brasil, a fazenda Potiporã. São 1,2 mil hectares com 86 viveiros para os crustáceos, 60 berçários e 35 quilômetros de canais produzindo em média 800 toneladas de camarão por mês. Levando o título também de maior indústria de processamento e beneficiamento da carcinicultura, a empresa distribui seus produtos para todos os estados brasileiros, de Manaus a Porto Alegre.

O dono da fazenda, Cristiano Maia, diz que um dos desafios para o setor é o estimular o aumento do consumo de camarão entre os brasileiros. “O Brasil consome pouco o crustáceo. Aumentou um pouco o consumo nos últimos tempos, isso graças aos grandes restaurantes que são estimuladores de consumo. Produzimos cerca de 150 mil toneladas por ano e, em média, cada pessoa consome 600 gramas por ano”, argumentou Cristiano

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