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Indústria de carnes comemora novo status sanitário do RS



Com a perspectiva de ampliar em US$ 1,2 bilhão por ano seu volume de negócios, o setor produtivo de carnes aguarda com grande expectativa a certificação do Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) esta semana. Será o reconhecimento que abrirá as portas para 70% dos mercados internacionais a que o Estado, até hoje, não tinha acesso, beneficiando as indústrias gaúchas de carne bovina, suína e de aves.

"A evolução do status sanitário coloca a pecuária gaúcha em um novo patamar. Muito em breve estaremos livres da vacina e livres para crescer. O mundo saberá da qualidade da nossa proteína animal gaúcha", destaca a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti.

Na indústria de carne suína, a projeção é de que haja um incremento na exportação na ordem dos R$ 600 milhões anuais. China (carne com osso), Japão, EUA e Coreia do Sul são os maiores importadores mundiais a exigirem status de livre de febre aftosa sem vacinação para exportar esse tipo de carne. Para o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, a certificação do Rio Grande do Sul como zona livre de aftosa sem vacinação, aliada ao cenário sanitário internacional, impulsionará a indústria suinicultora do Estado. “A China, por exemplo, teve queda expressiva de produção por causa da peste suína africana, e a recuperação para níveis antes da peste está prevista apenas para 2025. Então, o acesso a esses mercados possibilitará um boom na suinocultura do Rio Grande do Sul”, projeta.

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