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Novos equipamentos adquiridos pela Seapi vão analisar o potencial descarbonizante de diversas culturas no RS



Os equipamentos chegaram no final do ano de 2023 e começam a ser testados. Eles vão permitir aos pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), fazer a mensuração dos fluxos dos gases metano, óxido nitroso e dióxido de carbono e quantificar estas emissões, em diferentes usos do solo no Rio Grande do Sul. Além do fluxo de gases, vai ser possível estimar também os teores de carbono no solo e nas plantas.

Esta análise vai começar pela erva-mate cultivada no município de Ilópolis, maior produtor do estado, pertencente ao Polo do Vale do Alto Taquari.  O coordenador do projeto “Potencial de sequestro de Carbono e mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE) em áreas de produção de erva-mate no RS sob os sistemas Pleno Sol e Sombreado”, pesquisador do DDPA Luciano Kayser, conta que o objetivo da pesquisa é determinar o potencial descarbonizante da erva-mate cultivada no Rio Grande do Sul em seus diferentes sistemas de produção. “Ou seja, nós queremos saber o quanto do carbono atmosférico a cultura é capaz de remover, incorporando ele ao seu tecido vegetal e ao solo”, afirma.

A erva-mate faz parte do Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estruturado para atender às metas de compensação de GEE.

“Estes dados que vão ser obtidos com a pesquisa vão dar subsídios para políticas públicas para a cadeia produtiva e contribuirão para o acesso de produtores ao mercado de créditos de carbono”, destaca Kayser.

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