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Porto de Rio Grande terá estufagem de trigo



O Tecon Rio Grande, no porto de mesmo nome, no sul gaúcho, implementou um projeto inédito para a estufagem de trigo em contêineres. O grão é acondicionado diretamente nas estruturas, o que gera uma série de vantagens tanto para os produtores quanto para os clientes compradores.

O projeto permite o transporte em menores quantidades da mercadoria e a possibilidade de ampliação dos negócios a produtores de menor porte. A estufagem em contêiner abre a possibilidade de produtores alcançarem e captarem novos mercados, uma vez que não é necessário o afretamento de um navio com o produto, como ocorre no caso do granel. Isso beneficia os produtores menores que, com menores investimentos e mesmo em períodos de entressafra, conseguem atingir mercados distantes. Além do acesso a mercados alternativos, outros benefícios da modalidade são o menor índice de perda de grãos e o baixo custo em despesas extras, além da independência das condições climáticas para sua realização.

Esse modelo operacional tem um grande potencial também para a exportação de trigo a granel em contêiner. A iniciativa é da Wilson Sons, empresa que opera o terminal e de algumas outras empresas que já operam o mesmo modelo com cabotagem ao Amapá.

A operação de estufagem é realizada com um basculador de contêiner. Nos casos em que o trigo que chega em carretas graneleiras, o material é tombado numa moega e transferido para um silo, sendo, na sequência, realizado o carregamento do contêiner de forma direta.


“A logística em contêiner permite a descarga em portos alternativos, possibilitando a expansão da oferta a outros clientes”, avalia Leite. “Realizamos a primeira operação com um embarque para Santana, no Amapá, e justamente por ser nesta modalidade se viabilizou o acesso a um novo cliente”, conta Gustavo Leite, diretor da Suporte Corretora.

 

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