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RS pede socorro para ministra



Até o momento já são 63 municípios gaúchos que decretaram situação de emergência devido à estiagem. O temor é que se repita um cenário igual ao do verão passado quando quase 400 cidades emitiram o decreto e houve perdas significativas em soja (-43%), milho (-30%), tabaco (-25 a 30%) e efeitos em gado de leite, pastagens e outras culturas, além do abastecimento de água.

A bancada gaúcha de deputados e entidades do agronegócio estiveram reunidos nesta segunda-feira (23) com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, por videoconferência. Foram listados os prejuízos já notáveis no milho, na suinocultura e pecuária de leite, especialmente nas regiões Norte e Noroeste. “Essa situação afeta a produção de todos os produtos agropecuários”, destacou o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo (PP).

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag), Carlos Joel da Silva, apresentou as demandas urgentes à ministra. A primeira é pedir mais agilidade na emissão do relatório de comprovação de perdas, permitindo rapidez aos trâmites do seguro agrícola para implantar, após a retirada da massa verde do milho afetado para a alimentação animal, outra cultura na mesma área, de soja ou novamente o milho. A estimativa é de que as regiões noroeste e norte concentrem 40% do milho plantado no Estado.


A segunda demanda é criar uma linha de crédito de custeio de milho emergencial que não tenha impacto no risco bancário e no limite de crédito para permitir ao produtor rural o plantio de novas áreas com a cultura. Segundo o dirigente, é preciso apoiar o plantio de novas lavouras de milho, já que há grande déficit do cereal nas cadeiras de produção da proteína animal. A terceira solicitação é a ampliação da oferta de milho, por meio do envio de pelo menos 100 mil toneladas para ser comercializado pelo ProVB/Conab (Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento). O quarto pedido é o aumento do limite de consumo para bovino de leite de 60 para 120 quilos por mês, dentro do mesmo programa, para manter a nutrição adequada. Por fim, foi feita a defesa da implementação de um auxílio emergencial aos agricultores atingidos pela estiagem.

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