Suinocultor argentino tem menor poder aquisitivo
A produção de carne suína avançou 30% em um ano e os preços ao produtor estão iguais à média histórica máxima, porém o sabor amargo se deve ao principal custo do setor, como a alimentação: o poder de compra do milho está em o ponto mais baixo desde 2019. A seção de produção de suínos do Market Outlook da Bolsa destaca que o abate do terceiro mês de 2021 foi de 673.308 cabeças, 23% acima dos recordes de fevereiro. Embora um aumento ligeiramente maior de 29% seja alcançado em comparação com as 521.603 cabeças abatidas em março de 2020. Assim, o primeiro trimestre do ano fecha com um abate recorde de 1.762.394 cabeças de suínos, superando em quase 11% o primeiro trimestre de 2020.A produção, no terceiro mês do ano, atingiu o volume total de 62.739 toneladas (carne bovina equivalente), o que representa um aumento interanual de 30%. Ao mesmo tempo, esse recorde é quase 24,6% acima do mês anterior, também classificado como a segunda maior produção nacional de carne suína, atrás apenas das 63.129 toneladas de junho de 2020. Por outro lado, o consumo em março foi de 63.902 toneladas de carne suína, que consegue desbancar dezembro passado como a unidade do mês com maior consumo de carne suína em nível nacional.
Nesse contexto, a província de Santa Fé teve um abate de 131.140 suínos, recorde este acima das 106.248 cabeças abatidas em fevereiro. Isso representa um aumento de 23% em relação ao mês anterior, enquanto em março de 2020, o abate havia chegado a 98.599 cabeças, resultando em um aumento de 33%. Além disso, a tendência de fortalecimento da província em termos de processamento e produção de carnes continua, pois representou 19,5% do abate nacional, superando a participação de 18,6% ocorrida há um ano.
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