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Ceflor de Santa Maria é destaque na produção de mudas e sementes nativas

  • Foto do escritor: Jose Junior
    Jose Junior
  • 2 de ago.
  • 3 min de leitura
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O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Florestal (Ceflor), no distrito de Boca do Monte, em Santa Maria, sempre esteve ligado à produção de mudas e coleta de sementes. Quando surgiu, na década de 1940, tinha o objetivo de desenvolver a silvicultura no território gaúcho. O que faz até hoje, mas ao longo do tempo foi agregando outras atribuições além da coleta de sementes, testes de progênies e pesquisas relacionadas às florestas plantadas.


Hoje, desenvolve pesquisas nas áreas de microbiologia agrícola, plantas de cobertura de solo, forrageiras e bioativas, produção animal, bioinsumos, controle biológico e sensoriamento remoto. Além de desenvolver diversos projetos de extensão em parceria com a comunidade e instituições de ensino e pesquisa. O Centro conta com 23 servidores, sendo 12 pesquisadores entre mestres e doutores, e sete bolsistas.


Atendimento às emergências climáticas

O banco de germoplasma do Ceflor é utilizado tanto para pesquisas internas quanto para desenvolvimento de projetos de outras instituições, sendo o único no estado que possui mais de 350 Kg de sementes de 60 espécies florestais nativas em condições de atender demandas de emergência climática. O banco está situado em local estratégico, na região Central, e conta com espécies florestais nativas anexas à sua área, facilitando as ações de coleta.


O Centro participou ativamente, no período pós-enchentes de maio de 2024, de programas de reflorestamento, com sementes florestais produzidas no Centro sendo lançadas através de helicópteros do Exército e da Polícia Federal para revegetação de encostas onde ocorreram deslizamentos. Estas ações foram desenvolvidas em parceria com o Ibama, Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), universidades e prefeituras. Além disso, o Ceflor forneceu sementes e mudas de espécies florestais para outras instituições visando o desenvolvimento de atividades em áreas afetadas pela catástrofe.


Projetos estratégicos

Além destes programas de reflorestamento, como o projeto Reflora, que tem por objetivo recuperar a flora nativa do Rio Grande do Sul afetada pelas enchentes de maio de 2024, o Centro participa de alguns programas estratégicos para o estado, como o programa de Descarbonização da Agropecuária Gaúcha, impulsionado pelo Plano ABC+RS, que tem por objetivo auxiliar na expansão de 5 mil hectares dos sistemas agroflorestais até 2030. E isto se dará, entre outras ações, pelo aumento da oferta de sementes e mudas de espécies florestais nativas.


“Tanto o projeto de Descarbonização quando o projeto de Qualificação de Ofertas de Sementes e Mudas Florestais serão executados no Ceflor e tem por objetivo a melhoria das estruturas de viveiros e armazenamento de sementes para qualificar a oferta de sementes e mudas no Rio Grande do Sul”, afirma o engenheiro florestal do Centro, pesquisador Cleber Witt Saldanha.


Outro destaque é o projeto de qualificação da oferta de sementes e mudas florestais nativas na região central do Rio Grande do Sul, que está na sua primeira fase, com término previsto para fevereiro de 2026. O projeto visa melhorar a disponibilidade e qualidade de sementes e mudas de espécies nativas da região no corredor ecológico da quarta colônia, que abrange nove municípios da Região Central, além de Santa Maria e Itaara, totalizando 224.947 hectares dos biomas Pampa e Mata Atlântica. O projeto é desenvolvido em parceria com a Sema, através do cumprimento de débitos de Reposição Florestal Obrigatória (RFO), e da empresa Neoenergia.


Para contatos com o banco de germoplasma do Ceflor, contate pelo telefone (55) 3228 1045 e 3228-1212 ou pelo e-mail: florestas@agricultura.rs.gov.br


Texto: Maria Alice Lussani/Ascom Seapi

Foto: Cassiane Osório/Ascom Seapi


 
 
 

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