Produtores investem no preparo do solo para aumentar produtividade da erva-mate
A produção de erva-mate na região Sul do Brasil atende à crescente demanda no mercado regional e, também, do mercado internacional, com novos usos que incluem a erva como matéria prima para cosméticos. A cultura da erva-mate se faz bastante presente nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, sendo que, nesse último estado, a erva-mate conquistou status de patrimônio imaterial cultural, devido a sua importância como produto agrícola e por seu profundo significado social e econômico.
O mês de abril marca o início de um ciclo importante, com o plantio da erva. Nesse momento é importante dar atenção ao preparo do solo e a nutrição da cultura. “Como a erva mate não vai bem em solos alcalinos, a aplicação dos óxidos da Fertimacro é uma ótima opção, pois atende a necessidade de liberação imediata do Cálcio (Ca) e do Magnésio (Mg), balanceando o tempo de reação do carbonato, que é mais lento”, explica Eduardo Dahmer, agrônomo da Fertimacro, indústria de fertilizantes à base de óxidos do grupo Caltec.
O cultivo da Erva-mate possui um processo longo, mas, de acordo com a Embrapa, devido ao melhoramento do manejo é possível realizar a primeira poda 24 meses após o plantio, o que representa uma redução de mais da metade do tempo convencional para a primeira poda, que pode chegar a 5 anos. As podas subsequentes são feitas a cada 18 meses, mas com investimento na regulação do solo e recomposição dos nutrientes com o uso de óxidos, esses prazos podem ser reduzidos para 12 meses.
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